O  Drº Adauto de Castro Soares, ortopedista, professor da UNIFENAS, proferiu uma brilhante palestra ao Grupo de Climatério do Projeto SOPREV.
Apesar da chuva, quase 40 pessoas tiveram a oportunidade de ouvi-lo e tirar dúvidas a respeito do assunto. Fizeram perguntas, contaram experiências vividas e voltaram para casa com uma visão diferente sobre osteoporose, mais conscientes e preparadas para enfrentar o problema, pois ele disse que há um número crescente de pessoas com fraturas osteoporóticas. Que é uma doença silenciosa “não há dor ou manifestação, a não ser quando ocorre a primeira fratura”.
Resumindo sua palestra:
O corpo humano tem  mais de 200 ossos com as seguintes funções:          sustentação, proteção de órgãos vitais, produção de células sanguíneas (medula óssea), armazenagem – reservatório.
O osso não é pétreo nem mármore. É um órgão vivo, vascularizado, em contínua atividade (reserva de 10% do volume sanguíneo). As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Com a progressão da osteoporose, os ossos ficam esburacados e quebradiços. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.
Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho.
Ele falou dos fatores de risco:
·         Mulheres;
·         Fumantes;
·         Consumidores de álcool em excesso;
·         Diabéticos;
·         Atividade física inadequada, quer em excesso, quer ausência.
·         Idade avançada
·         História materna
·         Menopausa precoce
·         Sedentarismo
·         imobilização prolongada
·         dieta pobre em cálcio
·         uso de drogas que induzem perda de massa óssea
Também falou dos fatores preventivos:
Dieta com alimentos rico em cálcio (como leite e derivados), verduras de folha escura;
Exposição ao sol;
Atividade física;
Manter os níveis hormonais (estrógeno e testosterona)
O principal exame para fazer o diagnóstico é a densitometria óssea.